domingo, 11 de julho de 2010

O que eu ganho com isso?



CAMPANHA IMPOSTO JUSTO PARA VIDEO GAMES

A indústria global de videogames já ultrapassou a indústria do cinema e da música mas o Brasil representa apenas 0,5% da indústria de videogames.
Até o México, muito menor que o Brasil, já chegou aos 2%.

Por quê?
Por causa dos altos impostos que fazem consoles e jogos custarem até o triplo do que custam nos Estados Unidos.
Essa situação é absurda.
Os impostos altos:
- estimulam a pirataria
- prejudicam o consumidor
- prejudicam os varejistas
- prejudicam milhares de estudantes de desenvolvimento e design de games
- prejudicam desenvolvedores e publishers de games
- desestimulam investimento nas tecnologias de ponta, necessárias para o desenvolvimento de games no Brasil
- desestimulam as grandes empresas de games de investir no Brasil.

O Brasil tem hoje 195 milhões de habitantes dos quais mais da metade são jovens.

É o mercado com maior potencial para crescimento, neste momento, no universo dos games.
Para isso, precisamos fazer nossa parte, cobrando a diminuição dos impostos sobre games.
Muitas ações podem e devem ser tomadas neste sentido.
De todas, uma é a mais urgente.
O projeto de lei 300/07, apresentado em 2007 pelo então deputado Carlito Merrs (PT-SC), estende para os videogames os benefícios que desoneram produtos de informática.
Se for aprovado, os videogames vão ficar mais baratos instantaneamente.
O problema é que desde 2008 ele está parado na Comissão de Finanças do Senado. O relator é o deputado Antonio Palocci (PT-SP).

Não é possível um projeto de lei de tamanho impacto econômico ficar paralisado dois anos.

A campanha CAMPANHA IMPOSTO JUSTO PARA VIDEO GAMES tem o objetivo de forçar a aprovação desta lei, através da pressão organizada dos brasileiros.
Através de um abaixo assinado e de uma campanha online, faremos chegar a Brasília a voz de milhões de gamers e do mercado organizado de videogames.

** Texto retirado do site http://www.impostojustoparavideogames.com.br/




Fato é que a indústria de games - seja pela produção, distribuição, formação profissional, produção de consoles, softwares e acessórios - gera dinheiro, muito dinheiro!
E qualquer alteração em uma lei que aumente o consumo e a produção de um produto em território nacional e diminua os preços de produto que precise ser importado afeta sim, e muito, mesmo as pessoas que nem sabem de onde sai o "joguinho" do celular.

E não é só o nerd virgem, gordo e sedentário que vai se beneficiar com isso: Pq não são só as grandes produtoras americanas ou japonesas que criam, produzem e vendem jogos eletrônicos. Qualquer um que tenha um celular razoável já passou pelo menu de jogos, e duvido que eles estejam lá só pq a Nokia ou a Claro quer te ver feliz no busão, a caminho do trabalho...
Muita gente, desde o engenheiro fodão que desenha o projeto, o dublador, o diagramador, o desenhista, o tiozão que quer aproveitar a TV de plasma que ele comprou pra ver a Copa, o motorista que vai levar o jogo de Manaus até o interior do Paraná até o corintiano que quer ver o Corinthians ganhar a Libertadres [pq aí, né... todo mundo sabe que só no videogame mesmo! hahahaha] e o adolescente que vai conseguir um emprego na loja de games de algum shopping... Assim todo mundo ganha com isso, não só o camelô da esquina e o traficante que fornece pra ele.

Eu acho que isso basta pra olhar de perto esse projeto de lei e evitar que ele vá pra gaveta, como tantos outros tão importantes quanto ele ou até mais.
Você não acha?


Um comentário:

lmcarmo disse...

Pirataria e os altos preços dos games no Brasil prejudicam e muito a indústria brasileira de games que faz o que pode para sobreviver e crescer nesse cenário. Iniciativas como essa devem ajudar o mercado a quebrar o círculo vicioso de pirataria> altos preços> pirataria.

Excelente texto! Obrigado por compartilhar essa informação.

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